quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Um Senhor Embaixador

 

Bancos, docas, prisões, arsenais, monumentos,
Tudo rebentará em cacos pelo ar!...
E ao soturno fragor de teus finais lamentos
Responderão - ladrando! as cóleras dos ventos!
Responderão - cuspindo! os vagalhões do mar!

Finis patriae – Guerra Junqueiro

Felizmente temos um embaixador em Paris, que nos lava a alma:

A inquietação e o desespero não são bons conselheiros. Pelo contrário: são o pasto dos demagogos e dos paladinos do finis patriae, dos promotores das soluções que radicam fora do sistema, como se um salto para o desconhecido nos pudesse trazer qualquer súbita panaceia salvadora.

Os tempos estão tensos, as pessoas tendem a radicalizar posições, os antagonismos podem aumentar. É nestas alturas que temos de ser mais vigilantes sobre nós mesmos, em que devemos parar para pensar, para decidir, para optar. É nos tempos difíceis que se mede a serenidade de um país, a sua maturidade como nação. Temos quase nove séculos, passámos por crises muito mais graves e, com esforço, fomos capazes de as superar.

Francisco Seixas da Costa

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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

João Tordo - Um Escritor a acompanhar

  

Já li. Gostei. Uma história  que se desenvolve num ambiente fechado onde circulam personagens extravagantes e imprevísiveis, enredadas em misteriosos assassinatos. A culpa paira sobre todas as cabeças. Vale pela história, pela riqueza das personagens e pelo desfecho em aberto. A fuga em balão é um estratagema genial, mas não inverosímel, face à intriga.

Não. Não é um policial, mas lê-se como um policial. É mais uma mistura de Nome da Rosa com a Ratoeira.

domingo, 10 de outubro de 2010