sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A espera à coca pelo tiro certeiro

Perante o que nos espera resta esperarmos, escondidos, e, no dia certo, apontarmos "o tiro certeiro" que os leve para bem longe ... depois da cruzinha no boletim de voto. ...

 

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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O aumentar da espiral recessiva até ao buraco negro

Decreta-se que os  Bancos terão que ser financiados à custa do “aguenta” do Zé povinho.

Reduzem-se salários e pensões por via do aumento colossal de impostos.Anuncia-se o despedimento de milhares de funcionários públicos.A educação e a saúde aumentam de preço e diminuem de qualidade. Aumenta o custo dos bens essenciais. A pobreza e o assistencialismo  atingem valores há muito não vistos. Aumenta o desemprego dos novos e de todas as gerações. Muitos jovens batem com a porta e abandonam o país,atraiçoados por estas elites desumanas e antipatrióticas.

Não resolvem problemas, acrescentam-nos. Portugal está ser desactivado a toda a hora que passa.

Perante o receio da revolta popular chamam-se “técnicos especializados” estrangeiros. São mandatados para fabricarem um estudo com “dicas” dos ministros e secretários de estado.

Convictos que os portugueses engolem sem mastigar esta nova forma de comunicação difundem aos 4 ventos a boa nova, que servirá de base à dita refundação do Estado. Os comentadores “iluminados” da nossa praça, sedentos de protagonismo, correm às TVs  debitando o seu saber “sem experiência feito”

.A vitória do neo-liberalismo num país que se diz Cristão. Ironia das ironias! Por onde anda a doutrina social da Igreja?

Um PS letárgico fica-se por protestos tímidos.

A Europa assiste de camarote ao desagregar do Estado social em Portugal – um país  que se rende sem combate.

Tudo isto é triste. Tudo isto é fado.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Eles chamam-se todos presidentes - 2

presidente da comissão responsável por propor uma reforma “abrangente” do IRC

A direita dos interesses patronais em ação.

“Eles chamam-se todos presidentes” *1

… e tão banais e irrelevantes. Este tem um comportamento dual. Cá, refere a emergência social e apela à sensatez dos governantes. Na Europa, ignora o que por cá disse e posiciona-se ao lado do poder da finança, que nos estrangula e amesquinha.

O cinismo e a falta de carácter  “comandam a vida” desta pretensa elite com interesses mercenários, que do seu alto poleiro só debita enganos, com manhosas intenções.

«O presidente da Comissão Europeia defendeu hoje em Lisboa "sensatez nas decisões e na maneira de as comunicar" como fator essencial para o sucesso dos programas de ajustamento, que requerem condições políticas e sociais de sustentabilidade". E disse que em Portugal se vive uma situação de "verdadeira emergência social".» [DN]

 

*1 – título roubado a um diálogo de “A Louca de Chaillot” de Jean Giraudoux, de saudosas recordações.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O discurso do Presidente

Se a consequência da palavra articulada do discurso político não se traduz em ação para que serve?

Para nada!  Este PR é dispensável e inútil. Acresce a sua completa falta de empatia.

Podia e devia ser um porto de abrigo para todos os portugueses … um mediador criativo e interventivo com força para alterar o rumo neoliberal desastroso destes adolescentes tardios que nos desgovernam.

Se ao menos o PS tivesse um líder mobilizador! mas … nem isso! Este Seguro já provou que não serve.  Enfim … está tudo dito quando lançou na praça pública a histórica “abstenção violenta”. É o que tem andado a fazer até hoje: a abster-se!

Má sorte a nossa! Merecíamos mais como povo!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Recomeçar em 2013?

Ano Novo 2013  

Os Erros


A confusão a fraude os erros cometidos
A transparência perdida — o grito
Que não conseguiu atravessar o opaco
O limiar e o linear perdidos
Deverá tudo passar a ser passado
Como projecto falhado e abandonado
Como papel que se atira ao cesto
Como abismo fracasso não esperança
Ou poderemos enfrentar e superar
Recomeçar a partir da página em branco
Como escrita de poema obstinado?


Sophia de Mello Breyner Andresen, in "O Nome das Coisas"


Muita saúde, coragem e criatividade para “recomeçar a partir da página em branco” … obstinadamente!