Decreta-se que os Bancos terão que ser financiados à custa do “aguenta” do Zé povinho.
Reduzem-se salários e pensões por via do aumento colossal de impostos.Anuncia-se o despedimento de milhares de funcionários públicos.A educação e a saúde aumentam de preço e diminuem de qualidade. Aumenta o custo dos bens essenciais. A pobreza e o assistencialismo atingem valores há muito não vistos. Aumenta o desemprego dos novos e de todas as gerações. Muitos jovens batem com a porta e abandonam o país,atraiçoados por estas elites desumanas e antipatrióticas.
Não resolvem problemas, acrescentam-nos. Portugal está ser desactivado a toda a hora que passa.
Perante o receio da revolta popular chamam-se “técnicos especializados” estrangeiros. São mandatados para fabricarem um estudo com “dicas” dos ministros e secretários de estado.
Convictos que os portugueses engolem sem mastigar esta nova forma de comunicação difundem aos 4 ventos a boa nova, que servirá de base à dita refundação do Estado. Os comentadores “iluminados” da nossa praça, sedentos de protagonismo, correm às TVs debitando o seu saber “sem experiência feito”
.A vitória do neo-liberalismo num país que se diz Cristão. Ironia das ironias! Por onde anda a doutrina social da Igreja?
Um PS letárgico fica-se por protestos tímidos.
A Europa assiste de camarote ao desagregar do Estado social em Portugal – um país que se rende sem combate.
Tudo isto é triste. Tudo isto é fado.
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