"O que está a matar o PSD não é novo, vem-se desenvolvendo e enquistando há muitos anos: há cada vez mais gente que precisa do partido, seja do grande lugar como do pequeníssimo lugar, e há cada vez menos gente que é livre e independente. Há cada vez mais gente que não existiria na sociedade, não teria o trem de vida que tem, que não teria o emprego que tem, que não teria as prebendas que tem, se não fosse serem alguém numa estrutura qualquer."
José Pacheco Pereira
"Temos de sair deste impasse sob pena de caminharmos para um suicídio colectivo."
Francisco Pinto Balsemão
Parece-me prematuro. Erraram no caminho. Andam por atalhos pantanosos. Perdidos, arrastam-se desgarrados e afundados na lama. Um dia uma única corneta soará e juntar-se-ão de novo. Não duvido. O instinto de sobrevivência levará a melhor.
Presenciamos uma luta perigosa. O inesperado, seja calúnia ou cabala, espreita a cada esquina. Um dia o estado de alerta do PS enfraquecerá, as defesas baixarão de intensidade por cansaço, a convicção do rumo certo perder-se-á e a vingança será feia.
E o presidente-efígie (ou presidente-esfinge ... escolham!) anda em parte incerta.
Assim vai a política. Numa redoma. A olhar para o seu umbigo.
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