" Na juventude vivemos como se fossemos imortais. O conhecimento da mortalidade rodeia-nos como uma fita de papel áspero que mal toca a nossa pele. Quando é que isso muda na vida? Quando é começamos a sentir a fita a apertar-nos, até que por fim nos asfixia? Quando é que pela primeira vez nos apercebemos daquela suave pressão, suave mas inflexível, que nos indica que nunca mais abrandará? Como é que o reconhecemos nos outros? E em nós próprios? ”
in
Comboio Nocturno para Lisboa
Pascal Mercier
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