quarta-feira, 13 de abril de 2011

Chão Movediço

Ah, que nunca eu sentira, como então, 

 Apegado àquele chão

Que vivo me ia engolindo,

Um luar tão subtil, tão pálido, tão lindo,

Um silêncio tão fremente,

Umas asas tão altas nos meus ombros,

Um sangue, em minhas veias, tão ardente,

E um mundo tão real de alturas e de assombros

Dentro e fora de mim...!

Nunca eu sentira assim.

Olhei o céu,

O ar,

O longe...

José Régio

Papel de Parede: Aviões

foto: http://www.osmais.com/index.php?ver=MTEyNDg=

Apetece fugir!

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