…
Ah, que nunca eu sentira, como então,
Apegado àquele chão
Que vivo me ia engolindo,
Um luar tão subtil, tão pálido, tão lindo,
Um silêncio tão fremente,
Umas asas tão altas nos meus ombros,
Um sangue, em minhas veias, tão ardente,
E um mundo tão real de alturas e de assombros
Dentro e fora de mim...!
Nunca eu sentira assim.
Olhei o céu,
O ar,
O longe...
José Régio
foto: http://www.osmais.com/index.php?ver=MTEyNDg=
Apetece fugir!
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