Liga-me dos EUA com a voz entaramelada. É meia-noite em Lisboa: Eu só quero serviço, mais nada. E respeito pelos meus funcionários mexicanos, que trabalham comigo há 14 anos. Pretos a gozar com os meus mexicanos. Nao admito. Mas ... o que se passou? não responde. Continua: Eu só quero respeito. São todos uns "mafiosos e monopólios". Monopólios? aqui contesto! O peixe . O peixe. É monopólio. Mas brevemente isso vai acabar. E depois vão ver. Nunca mais. Eu pago. Todos os meses. Qualquer dia ... comem vocês o peixe. Fica lá. Mafiosos. Desprezam os clientes. Mas diga lá o que se passou? Estou levantado desde as 06.00 da manhã e estou cansado. Tenho 60 anos e filhos e netos. Então e como estão os seus netos? Estão bem, mas eu quero é falar do meu negócio. Vocês acabam com o meu. Eu acabo-vos com o vosso. São todos mafiosos. Ele é mafioso. Diga lá donde é que ele é? Itália. Ah pois! é mafioso e maricas. Não se interessa pelos clientes. Está a namorar com o outro que também é maricas. Diz que não sabe o que se passa. São todos uns maricas. Não prestam. Ninguém presta por aqui. Nem A, nem B, nem C. São todos uns mafiosos. Vocês não me conhecem. Não sabem do que eu sou capaz...Eu andei na calçada da Ajuda, a senhora sabe o que há lá? Não. Não sei. Então vá saber!
... E continuou com a riqueza de vocabulário acima descrita.
Independentemente da orientação sexual, os meus colegas nos EUA são excelentes profissionais. É de uma injustiça atroz.
Amanhã, logo que sejam horas decentes nos EUA, tenho que investigar para saber o que se passou. Incorrecto. Malcriado. Inconveniente. Com um língua viperina. Lamentavelmente... um cliente TOP ... sabe-o e abusa.
Alguém sabe o que há na calçada da Ajuda que assuste?
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