terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A Economia a Alquimia e as Máscaras

                                

Pergunta oportunamento o Dragão :

"Onde é que foi parar a riqueza que os ricos deste mundo, tão abnegada e filantropicamente, nos últimos cinquenta anos, andaram a criar?

Ou será que os economistas, finalmente, conseguiram: do alambique financeiro, destilaram anti-matéria?..."

Interrogo-me muitas vezes: Que raça é esta a dos economistas-comentadores, que tudo sabem do passado e do presente e que tantas certezas afirmam sobre o futuro ancorados na soberba do "conhecimento científico "? 

Tantos termos técnicos,  plenos de substracto  - em inglês de preferência - que afinal são anti-matéria, como bem diz o Dragão.

Enquanto tudo julgavam saber, uma outra raça, a dos "gestores-alquimistas", trabalhavam como formiguinhas para a queda dos pilares financeiros e ecónomicos do mundo dito civilizado.

Aqui chegados, não aprenderam a lição de realidade. Continuam por aí a comentar, a argumentar, a condenar, a prever, irradiando e distribuindo "sabedoria" aos "pobres".

O idolatrado mercado "fez batota", entrou em espiral para um mundo virtual. Mascarou-se. Os economistas, os governantes, os governados, ocupados noutras guerras nada viram. Por incompetência, amnésia ou cegueira, a miséria expande-se  diariamente.

Mas isto não interessa nada! ... Hoje é Carnaval e o povo vai para a rua, grotescamente vestido, mascarar as mágoas e  "destilar no alambique" as tristezas desta vida.

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