D. Carlos e o Principe Herdeiro foram assassinados. Os ventos da história passaram forte por aqui. Arrasaram com um modus vivendi. Portugal não era um reino de conto de fadas, onde o Rei e o povo vivessem em plena harmonia ...bem pelo contrário. A intriga e a revolta estavam latentes. O próprio Rei, viajado, culto, amante das coisas do mar e da arte, o que falava em “piolheira” referindo-se a Portugal, socorre-se de um ditador para que a ordem reinasse. Hoje, à distância, vislumbramos vidas desfeitas, angústias sofridas, miséria material e humana.
À monarquia devemos o momentos mais venturosos da nossa história. O nosso respeito pela memória de há 100 anos é devido. Mas é passado. Aqui e agora a monarquia não faz sentido. Tão pouco ser mais um “pomo da discórdia”.
As angústias e misérias ainda grassam por aí. A “maçã” está demasiado dividida. Que a lembrança desses dias não sirva de motivo para mais brigas! A guerra entre gregos e troianos hoje é Teatro.
A propósito ... a Antígona está na Barraca. A esta não vou faltar!
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